Até hoje se discute Estereótipos polutos sobre efemérides da nossa vida. É lindo começar uma frase com palavras complexas, polidas, torna o texto realmente adornado e culto. Mas e daí? Vivemos em uma sociedade onde mesmo os que são alfabetizados continuam sendo analfabetos, por que me desculpem, mas ler uma frase de simples carga e não a compreender, até um chimpanzé faz.
Carregamos conosco aquela idéia de que devemos ir para a escola estudar, aprender, tirar notas boas e nos tornar ótimas pessoas. Nossa, até me emociona esse mundo cor de rosa onde barbies montam pôneis roxos de crinas douradas enquanto o Ken lava seu new beatle rosa na garagem. Mas larguemos de demagogias, todos sabemos que não funciona bem assim não é mesmo? É tão verídico isso, que colocamos como representante mor do povo, um civil que estudou até a 5ª série, não é verdade? Não refuto que seu governo sujo(não que outros não fossem, mas pelo menos eram mais discretos) não nos deixou de mãos abanando, sim progressos econômicos vieram fato. Mas a educação continuou a mesma, nem comento sobre saúde pública e os “vales coxinhas”, ilusão de uma vida decrépita.
Graças aos esforços e a opinião embasada de meus pais, eu cresci, estudei em bons colégios e me formei sendo capaz de compreender um texto e hoje estudar em uma faculdade que me embasa para ser um formador de opinião.
Mas vamos deixar esse assunto enfermo e que carrega muitas opiniões diversas de lado. Vamos falar um pouco sobre vida e carregar alguns outros temas junto, como alienação, a demagogia entre outros assuntos muito bacanas e gostosos de serem filosofados.
A priori gostaria de falar sobre o a vida mundana que levamos e o filme Matrix. É a perfeita mostra da nossa alienação a algum tipo de órgão superior, governo, religião, seita... qualquer coisa. São Poucos que conseguem se vir livres dessa obrigação de prestar contas. Sua vida é a soma do saldo de uma equação desequilibrada inerente ao seu dever na sociedade. Você que enxerga essa alienação, é o desenlace de uma anomalia, que é incapaz de eliminar tal obrigação, caso conseguisse, ninguém sabe como seria. Esses são tidos pelo inexorável sistema como falhas.
Temos um sistema projetado para ser perfeito, onde o proletário trabalha, sustenta sua família, o capitalista lucra e investe e continua nesse ciclo vicioso. Porém como a mente humana não é matematicamente precisa, temos outras influências com principal exemplo as emoções, o fracasso desse ciclo se torna monumental. A inevitabilidade de sua ruína é tão evidente para mim agora quanto é uma conseqüência da imperfeição inerente a todo ser humano. Ganância pelo poder, a não satisfação aliado ao consumismo desestabiliza a balança de forma que o capitalismo perfeito e cor de rosa da Barbie e do Ken também perdem seu efeito. Pois é, eu acredito sim no capitalismo e no governo dos poucos e preparados.
Nossa vida é feita de escolhas, assim como as duas opões encarar a verdadeira realidade onde a demagogia de um governo de ilusões e “cala bocas” para pobre que apenas visa se manter no governo ou lutar, crescer estudar e se tornar um formador de opinião (que com certeza não é forma mais fácil).
Vaticino de forma infausta, que essa não é uma situação exclusiva do nosso país. Crio ainda uma co-relação entre nossa alienação e conformismo já demonstrada em “muitos anos” antes de Cristo já com Platão e a “Alegoria da Caverna”, que desde muito antes dele o homem jaz pelo que julga mais fácil e não pelo que deve realmente ser.
Não digo que sou correto, mas esse é meu modo de ver. E é para pelo menos ter uma opinião formada, que eu aprendi que se não sei o significado de uma palavra não tenho vergonha de procurar em um dicionário e assim não me tornar um analfabeto funcional sem opinião formada e conformado com sua condição.
Comments (0)
Postar um comentário